Vivemos em
um tempo e momento no espaço Chronus, que se vale pelo que se tem, ou
aparentemente se tem.
Encontramos-nos
no clímax da era das Máscaras!
Era na qual, todos se escondem e tentam
transparecer aquilo que não são, aquilo que desejam ser, aquilo que nunca serão
sendo eles mesmos. Pessoas vestem a capa da falsidade, calçam os sapatos do
engano, vestem a camisa da arrogância, e colocam sobre sua face a máscara da
mentira, vivem em busca de coisas vãs, se debatem no escuro de uma sala
vazia, sem sentido e sem essência para ser desfrutada. Jogam sobre seus
corpos perfumes, fragrâncias na qual não se aspira essência nenhuma. Não existe
perfume, não existe cheiro, é puramente nada, engano, mentira.
Como
cobrar para que um cego de nascença saiba definir cores?
Se nunca viu e não
sabe sequer o que é a palavra cor?
Ou fazê-lo descrever o rosto de alguém sem
nunca tê-lo tocado?
Muitas
coisas nessa vida tornam-se sem sentido quando não se é despertado por alguém
ou quando se tem uma psiquê infantil e despreocupada com os demais, quando se
tem uma emoção voltada a situações e momentos vazios, sem vida.
Para tudo
nessa existência é necessário caráter, hombridade, dedicação e foco, porém cada
uma delas precisam ser direcionadas a decisões adultas e maduras, pois o fruto
de algo contrário disso, será amargo, ruim, imaturo, dependente dos galhos das
árvores, sem vida e sem força de decisões, sem vigor próprio de vida.
Júlio Gonçalves, 21 de Agosto de 2012 - Blumenau, SC
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