...“é” um ser de uma afetividade intensa e instável, que sorri, chora, um
ser ansioso e angustiado, um ser gozador, ébrio, extático, violento, furioso,
amante, um ser invadido pelo imaginário, um ser que conhece a morte, mas que
não pode acreditar nela, um ser que segrega o mito e a magia, um ser possuído
pelos espíritos e pelos deuses, um ser que se alimenta de ilusões e de
quimeras, um ser subjectivo cujas relações com o mundo objectivo são sempre
incertas, um ser sujeito ao êrro e à vagabundagem , um ser úbrico que produz
desordem. (Morin, 1973, p.108).
Esse homem multifacetado e ambíguo, cuja
flexibilidade é responsável pela capacidade de reorganização da vida cotidiana,
é dono de uma plasticidade que sugere sempre novas expectativas, novos
domínios, novos “vir-a-ser”.
Estudando aqui sobre Identidade me deparei com esse trecho, que chamou-me atenção por ser cientifico e possuir um tom de poesia. Com alguns pontos dos quais discordo, contudo não nego que possui um imenso fundo de verdade.
O homem é...
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